Chegamos a 440 cisternas de água para consumo humano, construídas nos municípios de Ibaretama e Senador Pompeu no Ceará.
O IAC, em parceria com a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome do Governo Federal, está implementando em 4 municípios do Sertão Central 770 cisternas de primeira água. Chama-se de "primeira água" aquela adequada e própria para consumo humano. As cisternas implementadas tem capacidade de armazenamento de 16 mil litros, o IAC implementou 220 em Senador Pompeu, 220 em Ibaretama e está construindo 220 em Choró e 110 em Ibicuitinga.
O PROGRAMA CISTERNAS
O Programa de Cisternas é uma política pública de acesso à água potável para consumo e produção, para famílias rurais do Semiárido brasileiro e conta com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome (MDS), do Governo Federal.
Foi implementado pela primeira vez em 2003, no governo Lula, inspirado no "Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semiárido: Um Milhão de Cisternas", criado pela ASA em 1999.
Em 2017, essa tecnologia social foi reconhecida como a segunda iniciativa mais relevante globalmente na luta contra a desertificação, recebendo o Prêmio Política para o Futuro na Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação. Nos últimos seis anos, houve cortes contínuos no orçamento destinado à universalização da água, o que comprometeu a implementação efetiva do programa. Em 2014, durante o governo de Dilma, foram entregues 149.109 cisternas, mas o orçamento foi drasticamente reduzido a partir de 2016, durante o governo de Temer. Sob a administração de Bolsonaro, o programa alcançou seu menor número histórico, entregando apenas 3.698 unidades ao término de seu mandato.
Informações: MDS, ASA
Redação: João Caetano (IAC)