[FORMAÇÕES] IAC REÚNE TODA SUA EQUIPE PARA FORMAÇÃO EM GÊNERO NO MUNICÍPIO DE IPU
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By ASCOM IAC
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O Instituto Antônio Conselheiro (IAC) , realizou (06/04 e 07/04), no município de Ipu, o “Encontro de Formação e Capacitação em Gênero e Feminismos no Semiárido. O encontro reuniu cerca de 40 funcionários, sendo 12 mulheres e 28 homens que compõem a equipe técnica, auxiliares, coordenação e gerentes financeiros do IAC.
A formação iniciou com uma mística de acolhimento que foi facilitada por Francisca Sena do projeto Paulo Freire que também conduziu pelos dois dias o encontro. Após a realização deste momento, foi lido o poema “Antítese”, uma herança da literatura periférica cuja a autoria é de Jenyffer Nascimento, fazendo um recorte sobre a violência que milhares de mulheres sofrem todos os dias, vindas de vários lados da esfera social. Foram levantados alguns questionamentos acerca dos temas: “Como você se tornou mulher? e Como você se tornou homem?”. Sena, (facilitadora da formação) ilustrou situações que mulheres e homens incorporam para a construção social de suas identidades, levando também em consideração de que o sexo em linhas gerais definido biologicamente também é resultado de construção social. Partilhou conosco como isso acontece em outros países, dando exemplo dos rituais de iniciação que em alguns países do continente africano representam marcos na construção de mulheres e homens adultos, práticas diferenciadas daquelas vivenciadas nas Américas. A partir dessas reflexões, voltamos nosso olhar para o semiárido, colhendo as experiências de vida para compreender como essas construções acontecem em nossa realidade.
Constatamos que a implantação de políticas públicas para boas práticas com o semiárido a exemplo os projetos que o Instituto executa com foco no papel da mulher, possibilitou uma mudança no cenário atual, as empoderando e garantindo espaço de atuação, bem como a segurança alimentar de sua família e sua comunidade.
Juan Carlos Silva, técnico de campo do IAC, enfatizou que a realização de formações em gênero são muito significativas para uma maior compreensão da importância do papel da mulher na agroecologia. “Esses momentos nos ajudam a entender mais o papel de cada um de nós nas comunidades e como a presença da mulher em campo é necessário para que inspire outras mulheres”, destacou ele. O Instituto Antônio Conselheiro compreende que a realização de momentos como estes são de extrema importância para um diálogo mais próximo da realidade das famílias e das comunidades, pois a partir destes recortes feitos no coletivo é possível se identificar ações a se reforçar e outras que necessitam serem rearticulados em campo para que o trabalho se torne mais profícuo.